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O que é ser angolano?

Há alguns anos, estava engajada em actividades na Mediateca 28 Agosto e durante um mês frequentei a mesma. Conheci jovens que frequentavam universidades localizadas ali perto e por isso passavam lá o restante do seu dia, a fazer os trabalhos de casa. Uma vez dei boleia a uma estudante universitária e conversando com ela, disse-me que saía a pé todos os dias do Golf 2 até à Faculdade de Ciências Sociais, da Universidade Agostinho Neto (no Mártires de Kifangondo). Não consegui disfarçar o meu espanto e observei-a durante alguns segundos, tentando entender de onde saía tanta força e determinação.

 

Depois de a deixar, na companhia dos meus pensamentos, entendi que ela era o perfeito exemplo de um angolano. Claro que o testemunho se tornou ainda mais impactante por ela ser mulher, mas as suas lutas diárias representam o quotidiano do angolano.

 

Num país onde muitos pregam que “não se vai à escola na primeira semana” sem qualquer justificativa, ou que as pessoas se inscrevem na universidade só para ganharem o título de “universitários”, mas não atendem as aulas; é de louvar ver atitudes dessas. O angolano é facilmente influenciado pelo cómodo e pelo que a maioria faz – “Se os outros não vão à escola, eu também não vou”. Porém, existe um angolano programado para vencer, que estuda com uma vela e com o barulho de todo o agregado familiar. Este angolano é criado por histórias que lhe dão força para enfrentar filas enormes para conseguir bolsas de estudo e todas as outras batalhas diárias.

 

Imaginei-a a sair do Golf e as pessoas que observou no seu caminho. De certeza que viu a mãe que acordou cedo para preparar a sua barraca e vender as suas mercadorias sem saber que o imutável polícia com o seu ego malicioso virá acabar com o seu dia. Eles descarregam o descontentamento dos seus baixos salários e das suas vidas nas ‘zungueiras’. Talvez por serem mulheres com determinação, que ganham o seu ‘pão’ honestamente, desperta neles uma inveja que disfarçam com a militância, impondo regras absurdas.

 

Passou pelas rodas de jovens a dançarem “kuduro”, ficou a admirar-lhes e a tentar aprender os novos toques. O “kuduro”, apesar de ser constituído pela palavra “duro”, pede uma atitude leve. O espírito, a alma e o corpo ficam leves. Os ossos mexem-se sem compromisso e sem medo das consequências; a ‘genica’ possibilita movimentos semelhantes a actividades recreativas como parkour; e o corpo segue o ritmo da batida e dá uma excitação incontrolável.

 

Ela seguiu o seu caminho cantando e recitando as letras das músicas e os dialectos que tinha acabado de ouvir. E nesses excertos das letras como “Ajoelhou, mas nunca rezou”, “Kuduro é sistema sanguíneo e eu sou o coração que bombeia” (Bruno M), criadas por filósofos, ela encontra a motivação para seguir. Tentando interpretar algumas mensagens, ela encontra nelas também a repulsa que já sentiu pela vida. Apesar de o Kuduro ser, no sentido figurado, poemas com raiva, na dança, eles descontam essa raiva.

 

Ela repara nos mais velhos sentados a jogar cartas. Eles passam a vida a discutir e ouve-se constantemente ‘chupilinga’, que se designa em tirar mais cartas do baralho. Esse acto de tirar cartas como penalidade por não ter a que se pretende, assemelha-se a esta sociedade, na qual o angolano é obrigado a encontrar meios para sobreviver, fazendo coisas pouco íntegras e até distintas da sua vocação profissional, criando mais velhos inconformados com o desenlace das suas vidas.

 

Repare que a palavra ‘chupilinga’, não vem do latim, mas do termo ‘chupar’. Não sei se consta no dicionário, mas nós os angolanos com a nossa gíria impertinente, constantemente tomamos a liberdade de adicionar novas vocábulos a ele. E existe também uma pandemia de palavras mal pronunciadas, que de tanto serem abusadas na articulação, tornam-se idôneas. Por exemplo, a palavra “oftalmologista”, muita gente pronuncia “oftamologista”, tornando o ‘L’ silencioso. Essa abordagem leviana do português, também se aplica à vida do angolano, em que se calam constantemente os ‘acurados e os justos, e silenciam-se atitudes desonestas.  

 

Ela continuou a andar e de repente viu-se tentada pelo polémico e sagrado “bombó com ginguba”, mas sabe que só consegue comprar um dos dois. Só que bombó sem ginguba é como Angola sem corrupção. Tentou negociar com a “tia”, mas a mesma estava de mau humor porque sentia dor de dente e não sabia o que fazer. Os médicos disseram-lhe que tinha que fazer ‘tratamento de canal’ para restituir o dente, mas ela não tinha como financiar o tratamento e já não acredita em ressuscitar nada desde que perdeu o seu filho por falta de eletricidade no hospital. Ainda assim, ofereceu a ginguba 'de quebra' (esquebra), facilitando a compra somente do bombó.

 

Imaginei aquela universitária que percorria quilómetros, passando por um quiosque, onde ouviu pelo rádio: “O executivo exonerou o secretário do.... e do... e do...”. Cargos com os quais sonha, e para tal pretende procurar emprego em um ministério logo que se licenciar. Ela é a típica angolana, com sonhos mais angolanos ainda - ser ministra. Antes queria ser a Nila Borja; depois, apaixonou-se pelo fenómeno da liberdade de expressão e quis ser jornalista, mas a avó contou-lhe a triste história do Ricardo de Melo. Entretanto, ao longo das suas caminhadas, escolheu formar-se em Relações Internacionais, para um dia contar ao mundo tudo o que viu no seu percurso diário.

 

Porém, a sua avó alertou-a também que as pessoas que lutam tanto contra a injustiça acabam por se tornar impostoras, ou se calhar eram corruptas ‘assintomáticas’. A avó dela alegou que Angola foi posta muito tempo de ‘molho’, e em vez de tirar o sal, tirou o gosto. Nos sábados, em ‘mufetadas’ ela contava-lhe histórias que serviram de guia para a vida e fortaleceram os seus ‘mindages’ para aguentar as batalhas geográficas.

 

Ao lado do mesmo quiosque, ela encontra um miúdo com uma lata e a cantar “Os corruptos todos se conhecem...os corruptos todos se conhecem”, uma adaptação metafórica da música do Dj Kapiro, Fábio Dance e do Godzila do Game. Ela riu-se e sabia que eram momentos como esses que faziam a sua caminhada diária tolerante. O humor é a insulina do angolano e representa os honorários em troca do sofrimento corrente.  

 

A jovem parou no semáforo, e viu jovens num parque de estacionamento a drogarem-se. Ela pensou nos seus irmãos e primos que se perderam na droga. Mas no avesso da vida, no lado oposto da libertinagem, ela sabia que existiam jovens angolanos que estavam sempre prontos a ajudar, e que se o pneu de algum desconhecido furasse, eles instantaneamente, ofereciam ajuda. Ela conhecia também os que vendiam gelado de múcua para pagar a faculdade, e os que tradicionalmente respeitavam os mais velhos.

 

Ela contemplou um casal na vitrine de um restaurante, o marido parecia estar a gritar com a mulher e fazia gestos que, com certeza, se não tivessem em público evoluiriam para agressões físicas. Ela entristeceu-se com a cena, mas sabia que se quisesse se casar teria que passar pelo mesmo porque cresceu a ouvir as tias a dizerem às suas primas mais velhas: “Aguenta, insiste...fica com ele...não desistas!” E de certeza que na carta de alambamento, a família pediu cerveja e até ‘caporroto’ mas não pediu respeito. Contudo, com a sua dedicação aos estudos e a sua noção precoce de globalização, ela sabe que existe um angolano que sabe amar, e que salva a sua mulher contra a epidemia do machismo, protegendo-a como se fosse um documento em PDF.

 

O semáforo abriu, mas enquanto atravessava, quase foi atropelada por um carro mais fumado do que os miúdos do parque do estacionamento. O ‘ruca’ deixou uma menina que tinha sido sua colega no Instituto Médio. A rapariga agora gozava de um corpo avantajado, que daria inveja se ela tivesse as mesmas inclinações, mas não, a pobreza muniu-a de juízo e convicção. A moça tinha unhas enormes, um cabelo oferecido por um ‘muata’, e roupa que não se encontrava nos fardos. Pela sua maturidade herdada da vida sacrificada que vivia ou por terem lhe “cortado” a idade, ela sabia que aquilo tudo era só “para inglês ver”, que a sua ex colega arrotava futilidades, mas no seu interior, inalava certos traumas.

 

Enquanto, ela sente pena da ex colega por viver de servilismo tóxico, a sociedade aplaude os ganhos adquiridos pela tal. O angolano acostumou-se a adulteração das prioridades, a deterioração do carácter e agora, cada vez mais, a decomposição física, ‘através de’ jardas ilícitas. E assim, o nosso infame angolano alcança um certo status, aliás uma réplica de renome; e os outros condecoram, porque o ‘certo’, o ‘puro’, o ‘genuíno’, incomoda.

 

Ela chegou ao largo 1º de Maio e decidiu descansar um pouco naqueles bancos. A jovem reconheceu o seu tio a passar num carro top de gama. Chamou-o, mas ele fingiu que não a viu. Talvez já não era chamado pelo seu nome de casa, que era um nome completamente diferente do seu verdadeiro nome. Talvez a música dentro do carro estivesse muito alta ou talvez a sua playlist de arrogância o distraiu e impossibilitou-lhe de ver a sua sobrinha.

 

O seu tio tinha crescido na casa onde reside agora, mas a casa que lhe viu crescer já não era suficientemente boa para ele ir visitá-la. Todavia, a casa é que devia ter vergonha dele, pelo rumo que escolheu. A avó disse que já sabia que ele seria assim, porque quando era mais novo ele não gostava de tomar banho e dizia: “Me dá banho, mas não me molha”, e essa gafe traduzia que ele queria os frutos, mas não queria plantar honestamente. E assim, ele foi seduzido pela tirania e pela vida rodeada por placebos.

 

A jovem lembrou-se do último presente que recebeu do seu tio, antes de ser enfeitiçado pelo mundo dos status. Foi um pijama e ela nunca tinha tido um antes. Nem sabia se tinha gostado do presente porque cresceu sem ter o privilégio de ter gostos. Aquela universitária não entendia a necessidade de um pijama e transformou-o em roupa para sair e usar no seu dia-a-dia. Na escola, os colegas fizeram troça da sua ‘blusa’, mas ela os ignorou. Já estava habituada que as pessoas fizessem “pouco” dela. O angolano é abençoado por uma moral resiliente que nos faz continuar, e certas humilhações não nos abalam.

 

Ela lembrou-se que tinha que passar no banco para abrir uma conta porque disseram-lhe que precisava de uma para receber uma bolsa de estudo. Estava sempre a adiar a ida ao banco porque sentia-se insegura. Não sabia como obter informações e não ousava perguntar. Viu à distância aquela fila enorme, semelhante às filas do SIAC e os demais, em que o povo esperava horas sem saber se estava na fila certa por não ter a coragem de perguntar.  

 

O angolano não sabe perguntar, pode ficar horas sentado ou a seguir filas sem saber aonde as levarão. Esse medo de perguntar é fruto de famílias humildes que conservam baixas autoestimas. Porém, essa falta de atrevimento não existiria se tratar de documentos fosse uma actividade isenta de diferenças e separatismos.

 

Ela encheu-se de coragem e dirigiu-se ao balcão, informando, assim que chegou ao pé da funcionária, que pretendia abrir uma conta. A bancária que lhe atendeu, ridicularizou o seu português, disse que ela precisava de uma série de documentos desnecessários e um montante exagerado. Ipsis verbis, a senhora estava “lhe fatigar” e concluiu o seu deboche com o típico “volta amanhã”. Termo comum quando se quer dificultar a vida do próximo, não “o próximo mais próximo” da Unitel, mas aquele próximo que na verdade se quer longe. Talvez a vida também tenha sido difícil para eles e agora sentem prazer em fazer da vida dos outros um jogo de “mete-mete” em que o elástico está no pescoço e a pessoa não consegue alcançar.

 

Ela não se desanimou, decidiu ir a um outro banco, onde tinha um primo que lá trabalhava. Quando chegou, foi recebida de braços abertos e ele não se envergonhou da poeira dos seus pés. Ajudou-a a abrir a conta e adicionou alguma contribuição ao valor que tinha. Ela agradeceu e antes que continuasse o seu caminho, ele deu-lhe 1000Kz. Esse era o verdadeiro mwangolé!

 

O seu primo também tinha vivido na casa da sua avó, não era um primo directo, mas precisava de um tecto. A avó dela dizia que na casa tinha sempre espaço, e que até na varanda podiam dormir. Então, em esteiras espalhadas e almofadas feitas de blusas embrulhadas, eles iam dormindo e vivendo.

 

Quando saiu do banco deparou-se com um senhor paraplégico, provavelmente afectado pelo pólio, quiçá uma vítima de uma mina de Guerra, enquanto foi antigo combatente e até hoje repudiava o Estado por nunca lhe ter apoiado. O indivíduo no seu analfabetismo crónico disse: “Me dá só lá ‘mbora’ duzentos”. Ela lembrou-se de como era dependente do adjectivo “só”, que o angolano colonizou como “por favor” mas que graças aos estudos, estava a alienar-se dele. A jovem sentiu-se tentada a dar o dinheiro, mas como só tinha mesmo uma nota ‘pegada’ de 1000Kz, não ousou. Continuou o seu caminho, e para encurtá-lo, decidiu entrar num ‘beco’.  Assim que entrou, infelizmente se deparou com um ladrão, todavia tentou negociar com ele. Na sua diplomacia prematura, pediu-lhe que lhe devolvesse 500Kz, mas ele não aceitou. Essa era Angola, uma terra onde se negociava com ladrões e onde os ‘Robin’s dos Bosques’ eram invertidos – furtavam do povo e votavam em ditadores.

 

Ela sentiu-se mal por ter negado os 1000Kz ao mendigo e agora ser obrigada a doar a outro mendigo que sofria de honestidade. Continuou o seu caminho, quando ouviu de repente, um estrondo no largo das heroínas. O ladrão tinha sido atropelado e as pessoas cercavam-no, até a “tia” com “tala” correu para ver o acidente. Enquanto o povo atacava o condutor, os jovens postavam as fotos nas redes sociais, os fofoqueiros comentavam, o ladrão morria. E mesmo que se tivessem focado na vítima e não no alarido à volta, levando-o ao hospital, não lhe seria dado o devido tratamento porque ele era só mais um ladrão. Pois aqui, o povo despreza ladrões da rua, mas vangloria os ladrões da burguesia.

 

Ela quis voltar para tentar reaver o seu dinheiro, mas sabia que já estava atrasada. Chegou à universidade e encontrou-se com os colegas na porta, e disseram-lhe que o professor não tinha vindo. Para ela, viver em Angola era como se constantemente enfiassem-lhe a cara num bolo de aniversário mesmo sem nunca ter tido um. Contudo, já habituada aos “bolos”, ao “volta amanhã” e ao “não tem sistema”, ela entrou na sala, abriu o seu caderno e começou a estudar.

 

Depois de horas a estudar e as constantes dores de cabeça que se agravaram por usar uns óculos que não eram da sua graduação, mas que a sua avó tinha pedido emprestado á vizinha quando notou as suas défices ópticas. Quando saía da sala, encontrou-se com um professor que conhecia o seu esforço e ofereceu-lhe uma boleia. Ele alertou-a que não ia directamente para o Golf e que teria que passar pelo Talatona. Ela aceitou a boleia porque estava cansada e gostava da sensação do ar condicionado.

 

No Talatona, passou pelo condomínio do seu padrinho, que tinha feito carreira como lapidador de diamantes e o seu ofício cegou-o, literalmente. A avó dela contou-lhe que o que lhe cegou não foram os diamantes, mas sim a ganância. Embalada pelos seus pensamentos, ela lembrou-se das últimas férias que tinha passado na capital da elite. Para ir ao Talatona, ela passava pela imigração, em que as suas rotas complexas dificultavam a sua entrada. A avó dizia sempre que o Talatona era um labirinto criado para o povo não entrar.

 

Ao chegar à casa, viu muita gente lá fora e sentiu um aperto. A sua querida avó tinha apanhado uma ‘trombose’ e faleceu. Todas as pessoas que passaram por aquela mansão de generosidade vieram dar o seu apoio. E hoje, todas elas iam dormir em luandos para honrar a falecida. Ela sentou-se num canto e pediu “murtadas” à vida, queria desistir de tudo, mas lembrou-se dos ensinamentos da sua avó. A decana narrava ideologias para espelhar que a ‘vida dá voltas’: O Sebém pulava e hoje não anda; os brincos de bijuteria só fazem alergia a quem já usou brincos de ouro; de tanto mexer a colher, o chá fica frio; e o “mais” sempre será “mas”.

 

Pensei num poema para descrever o meu povo, mas escrever em verso seria limitado demais para apresentar tantas analogias. E cada estrofe seria apertada, como kandongueiros abarrotados. Só em prosa, eu conseguiria relatar o quotidiano do angolano e transparecer a resiliência do meu povo.

 

Quando se escreve, nasce uma vida, uma narrativa autónoma que se vai criando com palavras. No relato fictício sobre “ela”, a angolana a que não dei identidade, mas dei-lhe uma voz, em que lhe atribuo uma vida sacrificada para demonstrar as mentalidades e aparências de Angola; e uma avó para mostrar as lições que a nossa Angola nos ensina. Se o universo é perfeito, Angola notavelmente revela essa convicção, através de casos e acasos, encontros e desencontros. E nesse baloiço de caracteres e posturas, o angolano demonstra perseverança, liderança e sabedoria.

 

Ser angolano é a definição de “a felicidade mora em nós”; de valorizar a família e de transformar os constantes empecilhos em combustível para lutar por um “lugar ao sol”, desde que não seja o do Zango. 

 

Lunga Izata

 

 


O que é ser angolano? O que é ser angolano? Reviewed by Lunga Noélia Izata on novembro 14, 2020 Rating: 5

13 comentários:

  1. Amei o texto...principalmente quando fazes referência a um dos melhores kuduros de sempre "txubila"...realmente uma obra filosófica

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    Respostas
    1. txu txu txubila...hino do kuduro...obrigada por leres tio :)

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  2. Senti na primeira pessoa...ameii Lunga.

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  3. História inspiradora, espero que seja o combustível que tanto se precisa na caminha da vida.

    Beijinhos,
    Solange

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  4. Não se podia descrever Angola e os angolanos melhor do que desta maneira. Capturas muito bem o nosso povo e a nossa realidade. Começo a amar o teu uso de metáforas/analogias. São muito bons.

    E mais, não pensava que escrevesses tão bem em português 🙈. Parabéns

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  5. Realmente fiquei sem palavras!!!
    Gostei da narrativa, apenas tenho a agradecer o tempo que teve para construir essa magnífica obra, e nos abrilhantar. O meu muito obrigado

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  6. Querida Lunga, a minha preguiça mental quis “me fatigar” mas hoje eu sentei-me e disse, hoje vou ler a prosa da Lunga, até por “maiar é crime”. Ouve, amei! Confesso que decidi ler apenas o primeiro parágrafo a ver se aliciava o meu paladar mental haha e quando dei por mim, li até ao último parágrafo. Estás de parabéns pelo excelente trabalho, por sempre seres autêntica em tudo que fazes e colares amor ao teu trabalho. Não tenho dúvidas nenhuma que irás muito longe, keep up the hard work! 👏🏾

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    1. oi amor...so hoje vi o teu comentario...bom saber que o primeiro paragrafo suscitou o teu interesse. obrigada por tirares um tempinho para a ler e pelas observações e elogios. obrigada mesmo. bjao

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About me

I am willing to share my own stories and use my platform to talk about movies, books, music, volunteering, traveling and relationships.

My first publication was a fiction novel ‘Sem Valor’ (meaning Worthless) where I addressed autism and prostitution; wrote a short-fiction story ‘Hello. My name is Thulani’ featured on ‘Aerial 2018’ about transgender issues and represents an allegory of identity crisis, meaning everyone is in transition to something; co-authored with six African authors on a motivational book ‘Destiny Sagacity’ about the power of destiny; my memoir ‘The story is about me’ tells my adventures volunteering in Uganda and staying with a family in the village of Wakiso; and my recent offering “Read my Book’ is a fictional approach to apartheid.

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