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Calm Volunteering



Desde outrubro que estou a procura de um estágio para ganhar experiência e para conhecer o verdadeiro mundo de Relações Publicas. Todos os professores disseram-me que é a melhor maneira de progredir no curso, mas sempre achei que era muito cedo e  tive medo de começar e não contribuir para nada aonde fosse trabalhar. Mesmo assim mandei varios CV’s para varias empresas e associações e muitos responderam a dizer que precisavam de alguem com experiênca ou que naquela altura nao precisavam de niguem, foram poucos os que disseram que iam considerar e que depois acabaram por nem sequer dizer mais nada.
Quando ja estava a desistir de encontrar um estágio, uma associação de voluntariado que me inscrevi ha um tempo atraz ,respondeu-me depois de um mês a dizer que precisavam de alguem para ajudar em alguns projectos. Sem hesitar, aceitei e fiquei a espera que me indicassem como e em quê começar.

 O meu primeiro trabalho foi um projecto de entretenimento com idosos num lar . O evento consistia em diferentes actividades para anima-los  e fugir um bocado da sua rotina, e depois disso um lanche.

Primeiro nao me senti muito confortavel porque fui informada que iria trabalhar com idosos com dementia, nao sabia bem do que se tratava a doença mas nao estava a ver como iria lidar com eles. O evento seria as 14hrs, tive de la estar as 10hrs para organizar tudo, decorar, arrumar e deixar tudo pronto para recebe-los. Havia muito trabalho e so eu e mais 3 voluntários comparecemos, e a minha instructora comentou que são muito infantis as atitudes que os jovens de hoje em dia têm em relação a esse tipo de projectos.

Os convidados chegaram e tivemos que socializar com eles, saber mais sobre eles, e explicar as actividades que iriam decorrer. Havia duas actividades, uma era plantar bulbos em vasos e a outra decorar panfletos para o outro evento. Uns não pareciam muito interessados nas actividade ou se calhar nao entenderam porque nem falar, falavam. Sinceramente nao sei como  explicar o que senti quando vi muitas pessoas de idade que nao falavam, nem sequer conseguiam pegar em coisas em condições ou tentar expressar o que estavam a pensar.

Depois das actividades, servimos o lanche, houve apresentação de uma flautista,  e contiuamos a conversar com eles, a rir das frustantes reclamações deles e das historias que eles contavam. Foi necessario ser paciente, tentar ser prestativa e ajudar em qualquer coisa que eles precisassem no momento, como por exemplo, puxar a cadeira-de-rodas, limpa-los se se sujassem a comer ou explicar varias vezes o que era para fazer.
Apesar de ter ficado 6 hrs no lar, cansada e mesmo assim tentar conversar com eles, foi compensador saber que fizemos algumas horas de alguem feliz. São pessoas que ja viveram muito e que ja passaram por mais ainda e hoje as suas vidas resumem-se a varias horas numa casa fechada e com lembranças da vida movimentada que ja tiveram um dia. Foi uma experiência diferente para eles e  tambem para mim, porque nunca tinha feito  parte de nenhum projecto parecido.

Não tinha associado o voluntariado ao meu curso, mas entendi que o objectivo da associação é dar uma boa imagem aos jovens, mostrando como são humanos e de como se preocupam com a comunidade, e relações publicas é exactamente isso, criar uma imagem positiva e tambem participar na criação de um evento com fins benéficos.

Lunga Izata




Abril 2012
Calm Volunteering Calm Volunteering Reviewed by Anônimo on fevereiro 25, 2013 Rating: 5

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About me

I am willing to share my own stories and use my platform to talk about movies, books, music, volunteering, traveling and relationships.

My first publication was a fiction novel ‘Sem Valor’ (meaning Worthless) where I addressed autism and prostitution; wrote a short-fiction story ‘Hello. My name is Thulani’ featured on ‘Aerial 2018’ about transgender issues and represents an allegory of identity crisis, meaning everyone is in transition to something; co-authored with six African authors on a motivational book ‘Destiny Sagacity’ about the power of destiny; my memoir ‘The story is about me’ tells my adventures volunteering in Uganda and staying with a family in the village of Wakiso; and my recent offering “Read my Book’ is a fictional approach to apartheid.

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