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Como podem os jovens trabalhar com os seus governos e organizações da sociedade civil para responder ao impacto da COVID-19 e construir um sistema económico e social pós-pandémico mais forte?

Numa entrevista sobre o impacto da pandemia, uma médica americana declarou "as pessoas poderão sobreviver ao covid-19 mas não se fala dos danos colaterais, de como o covid-19 enfraquece o sistema respiratório e deixa sequelas". Estas sequelas não se referem somente na saúde e ao nosso sistema imunitário, mas também na economia do mundo. O covid-19 abalou empresas que eram consideradas 'inabaláveis'; enfraqueceu o poder de multinacionais que se denominavam a 'testa do ferro' do mundo e acabou com os sonhos dos empreendedores, os vangloriados do seculo. 

O impacto do covid-19 nasceu do medo do desconhecido - a falta de informação sobre o vírus destabilizou o mundo. Hoje, sabemos que o covid é uma 'doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave', que apresenta sintomas como febres, tosse seca, cansaço, etc. Nesta fase da pandemia e com o grande número de recuperados, sabemos que o covid-19 pode ser (com excepção de doentes de risco) ultrapassado.
 
A pandemia não mostrou somente as lacunas do sistema de saúde de vários países, também mostrou graves problemas sociais e políticos. Enquanto os Mídias contabilizavam o número de casos de covid-19, os casos de violência doméstica, abuso sexual e incesto eram omitidos. Em alguns países, os cidadãos  revoltaram-se contra a pandemia do desemprego, organizando protestos e greves. Os mesmos resultaram na inecessante brutalidade dos oficiais da policia. 
 
A epidemia da motivação, através das palestras e workshops motivacionais e dos coachs, surgiu para guiar os jovens a tornarem-se empreendedores. E assim, eles criaram um universo que acomoda projectos e ideais inovadoras. Porém, o covid-19 com a sua celeridade e aparição impulsiva, conseguiu desmotivar completamente os jovens empreendedores. 

Os pequenos negócios foram obrigados a fechar e sem possibilidade de compensar os seus trabalhadores. Por outro lado, as empresas com melhor estabilidade financeiraa, mas já afectadas pela crise contínua, educadamente convidaram os seus funcionários a sair, oferencendo-lhes os seus devidos direitos para transparecer segurança financeira. Na verdade, o covid-19 revelou que não existem "costas largas" e que somos meros aprendiz no planeta terra. 

Em alguns romances centrados em utopias, as suas narritvas começam depois de alguma guerra ou algum cenário de pós-apocalíptico, ou seja, num estado pós-calamidade que necessita organização e assim criam-se civilizações perfeitas. Perante a situação que nos encontramos, é imperativo que nós, os jovens, com o nosso dinamismo e ousadia trabalhemos com os nossos governos para criar sociedades utópicas.

Para o empredorismo ter mais potência, o governo deverá criar mais associações de empreendedores e investir na formação dos mesmos, oferecendo cursos e ferramentas para muni-los com confiança e auto-suficiência, e assim, começarem negócios mais sólidos e prósperos. O governo deve introduzir o fenómemo 'crisis management', e torná-lo mandatório para os empreendedores; impulsionar o empreendorismo social, que centraliza-se em soluções que melhoram a sociedade.

Devemos nos educar sobre o poder das sociedades civis e pesquisar sobre o processo de formação e como podem influenciar a agenda política e como afectam as legalidades. As sociedades civis deverão trabalhar para criar leis para defender o trabalhador/empreendedor e os seus direitos, por exemplo, impossibilitar certas empresas de despedir sem avisos prévios. Na mesma vertente, contamos com as CSO's para proporem ao governo a criação de um aplicativo para protestos, onde as pessoas protestam online, e pacificamente. A plataforma será como um forúm, e os jovens terão a oportunidade de recomendar soluções para tempos de crise.

28.11.2020





Como podem os jovens trabalhar com os seus governos e organizações da sociedade civil para responder ao impacto da COVID-19 e construir um sistema económico e social pós-pandémico mais forte? Como podem os jovens trabalhar com os seus governos e organizações da sociedade civil para responder ao impacto da COVID-19 e construir um sistema económico e social pós-pandémico mais forte? Reviewed by Lunga Noélia Izata on maio 28, 2021 Rating: 5

2 comentários:

  1. Realmente precisanos refletir mais

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  2. Brutal , literalmente brutal , um texto duma beleza, sensibilidade e mesmo sensualidade indiscritivel , fiquei apaixonado pelo texto e pela autora. Nelson Paulo

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About me

I am willing to share my own stories and use my platform to talk about movies, books, music, volunteering, traveling and relationships.

My first publication was a fiction novel ‘Sem Valor’ (meaning Worthless) where I addressed autism and prostitution; wrote a short-fiction story ‘Hello. My name is Thulani’ featured on ‘Aerial 2018’ about transgender issues and represents an allegory of identity crisis, meaning everyone is in transition to something; co-authored with six African authors on a motivational book ‘Destiny Sagacity’ about the power of destiny; my memoir ‘The story is about me’ tells my adventures volunteering in Uganda and staying with a family in the village of Wakiso; and my recent offering “Read my Book’ is a fictional approach to apartheid.

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